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Marinha conduz treinamento com bombas e mísseis no Rio de Janeiro

Helicópteros SH-16 Seahawk lançaram mísseis AGM-119 Penguin durante exercício da Marinha no Rio de Janeiro. Foto: MB/Divulgação.

Entre os dias 15 e 18 de junho, a Marinha do Brasil (MB) realizou a Operação Lançamento de Armas no litoral do Rio de Janeiro (RJ). Durante o exercício, aeronaves e embarcações da MB realizaram o emprego de armamentos como mísseis, bombas e canhões. 

Segundo a MB, a operação buscou “elevar o nível de adestramento dos militares e aprimorar a eficácia dos sistemas de armas, por meio de disparos sobre um alvo de superfície.”

Para o Comandante do Grupo-Tarefa da Operação, também Comandante da 2ª Divisão da Esquadra, Contra-Almirante Jorge José de Moraes Rulff, as comissões de lançamento de armas são essenciais, pois permitem avaliar e aprimorar a capacidade de resposta da Força Naval em cenários reais de combate.

“Toda operação de Lançamento de Armas é muito importante para incrementar o grau de adestramento da Esquadra, dos meios navais e aeronavais, possibilitando assegurar que nossos sistemas de armas e equipes estejam perfeitamente alinhados e preparados para qualquer eventualidade que ameace a segurança da nossa Pátria e as riquezas da nossa imensa Amazônia Azul”, explicou.

Mísseis antinavio Penguin foram disparados contra alvo simulado. Foto: MB/Divulgação.
Mísseis antinavio Penguin foram disparados contra alvo simulado. Foto: MB/Divulgação.

Para o exercício, foi criado o seguinte cenário: um navio mercante, suspeito de envolvimento com uma organização extremista, monitorado pelo Comando de Operações Marítimas e Proteção da Amazônia Azul (COMPAAz), atacou uma plataforma de petróleo brasileira. Em resposta, a Segunda Divisão da Esquadra foi mobilizada para neutralizar o inimigo.

O alvo simulado foi rebocado pela Corveta Caboclo (V19), desde a Base Naval do Rio de Janeiro até a área do exercício. Na manhã seguinte, foi a vez da Fragata Defensora (F41) Capitânia da Operação, deslocar-se até a área como Comandante do Grupo-Tarefa.

Os primeiros disparos foram realizados por helicópteros SH-16 Seahawk, que lançaram os mísseis Ar-Superfície (MAS) AGM-119 Penguin para impacto simultâneo no alvo. Em seguida, um caça AF-1 Skyhawk (A-4) efetuou o lançamento de bombas de Baixo Arrasto para Fins Gerais (BAFG), de média e alta altitude, e disparos com canhões de 20mm sobre o alvo.

A-4 AF-1B Skyhawk Marinha do Brasil
Os AF-1B (A-4KU) Skyhawk N-1001 e N-1008. Foto: Gabriel Centeno / Aeroflap

O Comandante da Força Aeronaval, Contra-Almirante Emerson Gaio Roberto, enfatizou a importância dessas operações para aprimorar a capacidade de empregar armamentos com eficácia e segurança e reforçar o compromisso da Marinha de estar preparada para agir em defesa da Pátria. O controle aéreo durante o arremesso das bombas foi coordenado pelo helicóptero AH-15B Pegasus, direcionando os ataques dos helicópteros e dos caças.

Em seguida, a tripulação da Fragata Defensora se preparou para efetuar tiros de superfície com o canhão de 4.5 polegadas. Segundo o Comandante do Capitânia, Capitão de Fragata Gustavo Almeida Matos de Carvalho, a atuação do navio na Operação ampliou, significativamente, a capacidade do poder de combate em proteger a Amazônia Azul.

A bordo da Fragata “Defensora”, são conduzidos disparos com o canhão de 4.5 polegadas. Foto: MB/Divulgação.
A bordo da Fragata Defensora, são conduzidos disparos com o canhão de 4.5 polegadas. Foto: MB/Divulgação.

O exercício também incluiu a participação de um destacamento de Mergulhadores de Combate das Operações Especiais da Marinha, responsável pela infiltração no alvo para ativar o dispositivo gerador de calor e a carga explosiva.

A Marinha contou ainda com a colaboração da Força Aérea Brasileira, com a aeronave P-95 Bandeirulha, que efetuou a limpeza da área, assegurando que não houvesse outras embarcações ou aeronaves presentes durante as ações. Os diferentes tipos de armamentos empregados culminaram no afundamento do alvo.

“A minha avaliação, como Comandante do Grupo-Tarefa, é que a nossa missão foi cumprida. Nós conseguimos otimizar esses dois dias e meio de mar e incrementar o adestramento, tanto do navio e aeronaves, quanto da tripulação de bordo”, afirmou o Contra-Almirante Rulff.

Via Agência Marinha

 

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Gabriel Centeno

Autor: Gabriel Centeno

Estudante de Jornalismo na UFRGS, spotter e entusiasta de aviação militar.

Categorias: Militar, Notícias, Notícias

Tags: Bombas, exercício, Marinha do Brasil, Mísseis, Rio de Janeiro